E aí galera! Antes de mais nada gostaria de comunicar publicamente (inclusive aos meus “pseudo-amigos”) que QUASE não estou postando na ESBR por motivos pessoais. Não tenho tempo de acompanhar diariamente os sites internacionais, o próprio site. Que dirá minha messages box. Por tanto, por favor, não lotem minha msg box pedindo para postar alterações “freneticamente frenéticas” de vossos times. A equipe da ESBR está reformulada e pronta para atender cada um de vocês. Não é uma despedida, porém, quase não postarei notícias mais. Minha ênfase voltou-se para colunas e entrevistas, principalmente as internacionais, ao qual vos presenteio com a minha primeira e 2ª da ESBR - a primeira foi do MRZ, dono do portal moviemakers.nu (ver mais em ). Pois bem, após esse desabafo, trazemos até vocês algumas perguntas e respostas de Jonas Alsaker “bsl” Vikan, ex-jogador e fundador de equipes como o NoA, Catchgamer, entre outros, tendo jogado com astros, hoje já aposentados assim como ele, como XeqtR, DarK, elemeNt, knoxville entre outros. Atualmente, bsl é escritor do site Gotfrag? e atua também como General Manager da equipe européia de Source, Berlin Allianz. Chega de papo furado, vamos a entrevista:
ESBR: Olá bESEL. É meio constrangedor pedir a você para se apresentar, mas além de ser uma lenda do Counter-Strike 1.6, o que o Jonas faz fora do jogo?
bsl: Então, por um tempo eu estudei psicologia junto à minha carreira de jogador. E possuo o grau de Bacharel no curso. De alguma forma eu me achei como jornalista e com isso que trabalho no “mundo real”, em um jornal local da Noruega. No jogo, eu escrevo para a Gotfrag? e tenho muito orgulho de ser o GM (General Manager) da equipe de CS:Source Berlin Allianz ( ).
ESBR: Como você se sente sendo admirado ou conhecido por quase todos os jogadores de CS do mundo?
bsl: Eu nunca pensei muito sobre isso - eu nunca joguei por dinheiro ou fama. E é por isso que possuo um relacionamento consciente com os “fans” - se alguém tira tempo de seu calendário para agradar ou seguir você, eles merecem serem tratados bem e com respeito. Muitos jogadores profissionais devem aprender isso - nós somos apenas pessoas que são sortudas por sermos bons em algo que gostamos - nem todos são e é uma responsabilidade que nós devemos saber quando jogadores aspirantes se aproximarem de nós.
ESBR: Sobre suas antigas equipes, tens alguma boa história de quando você estava no jogo?
bsl: Tenho muitas. Uma das maiores foi vencer o qualify brasileiro da ESWC no terceiro overtime contra o g3x. O cogu, que na época era muito jovem, chorou quando perderam aquele jogo e eu entendi isso. Ganhar o SK-Gaming por 16x0 quando necessitávamos ganhar na WEG Masters foi tão lendário quanto vencer o fnatic, jogando pelo mibr no E-Stars 2007, após 1 ano de aposentadoria. Acho que sou como vinho! 
ESBR: E nos dias de hoje, diga a nós seus projetos e o que pensa da cena do Counter-Strike.
bsl: Meu único projeto é fazer o Berlin Allianz vencer na Final Mundial da CGS em 2008. Nós perdemos a oportunidade disso nesse ano por 1 ponto e isso não acontecerá novamente.Com relação ao cenário, ainda permanece como antes - muito potencial mas, infelizmente, também temos muita imaturidade. E é por isso que eu gosto muito do modelo da CGS, que tira o poder das mãos dos jogadores e assim não há drama ou dilemas por reservas - o GM é pago para tomar todas as decisões difíceis.
ESBR: No momento, qual é o seu top3?
bsl:
No 1.6: fnatic, mibr e mTw.dk/MCPoker.emL
Na CGS: Chicago (Chimera), Core e o Berlin Allianz.
ESBR: E jogadores?
bsl:
No 1.6: cArn, walle e NEo
Na CGS: Muitos!
ESBR: Há muito tempo atrás, você jogou pelo mibr por alguns meses. Como foi a experiência?
bsl: Eu joguei de março a agosto! E foi demais. Nós vencemos tudo na América do Sul e conseguimos o top 10 no mundo. E foi a primeira vez que um time Sul-Americano chegou ao top 10 junto aos Europeus e fico muito orgulhoso de ter sido parte e ter feito acontecer.
ESBR: Você se lembra de algumas palavras ou expressões engraçadas usadas pelos brasileiros??
bsl: Eu falar um poco portugese! Eu sou muito bom em línguas e por isso eu ainda consigo falar com os taxistas e pessoas nas praias, quando vou ao Brasil.
ESBR: Você ainda possui algum contato com seus amigos de longa data do Brasil ou de outros times que você já jogou?
bsl: Não joguei com ele desde a E-Stars mas eu sempre falo com o cogu e os outros jogadores do atual lineup do Rio Sinistro, como também falo com o gAuLeS e os outros da atual lineup do mibr. Nós sempre nos divertimos juntos e oh, eu acho que eu possuo um recorde mundial por vencer o Nak (5 vezes enquanto jogava!) 
ESBR: Sobre o mibr, você acha que eles vão vencer tudo em 2008?
bsl: Eu sempre quero ver o mibr vencer. Eu adoro a paixão e a emoção pelo jogo que eles possuem - é bastante próximo de mim e de como eu acho que o jogo deve ser jogado.
Bate-Bola:
Comida: Churrascaria!
Bebida: Farris (Soda club norueguês)
Filme: São muitos para mencionar
Hobby: Futebol
Esporte: Futebol
Ator: Ronaldo (o cara português que nada)
Atriz: Tá da de sacanegem né? não tenho mais 16 anos
Time de CS: mibr
Jogador: Lars “Naikon” Olaisen
Frase: b-s-l!
ESBR: Você acredita que vai haver um update para o CS 1.6? Ou achas que o CS: Source vai ser “o jogo” no futuro próximo?
bsl: Eu joguei profissionalmente por 4 anos e continuo amando o jogo. Eu devo ao jogo muitas experiências, mas sinto que ele deve encerrar seu ciclo. Uma das razões é o duck-jump que está completamente fora de controle. É um bug e não tem nada haver com o gameplay; porém é primordial para estar no topo hoje em dia. E sinto que isso está errado. O Source é um jogo diferente com a mesma temática. Se as pessoas pudessem olhá-lo como isso ao invés de reclamar que “não é o CS 1.6”, eu acho que eles gostariam bem mais. Eu deletei o 1.6 para dar uma chance ao Source e eu o acho um bom jogo, em seus próprios méritos. Eu jogo mais Source do que 1.6, mas as pessoas terão que fazer suas próprias escolhas sobre o que gostam de jogar - contudo, muitas delas não deram a chance que o CS: Source merece.
ESBR: Sobre o Counter-Strike Pro-Mode (CSP), algum comentário?
bsl: Não, nunca testei/joguei.
ESBR: Qual campeonato você acha melhor? ESWC, WCG ou CPL? Explique sua escolha.
bsl: Com a mão em meu coração - após mais de 30 campeonatos disputados mundialmente eu NUNCA vi ou presenciei NADA como a Final Mundial da CGS. A final da ESWC no verão passado chegou perto, mas apenas em um jogo. Durante cada jogo franqueado pela CGS é muito legal ver o estúdio televisivo e a audiência - Eu amaria ter continuado a jogar para poder chegar à CGS.
ESBR: Sendo um GM da CGS européia irá, eventualmente, fazer você sair da cena do CS 1.6?
bsl: Esse é um desentendimento comum eu acho. Os “odiadores” sempre falam “ou é Source e a CGS ou o 1.6 e seus outros torneios”. Eu estou em ambos, sendo um especialista em 1.6 na Gotfrag? da mesma forma que estou gerenciando uma equipe na CGS com o Source - Eu adoro e aprendo de ambos e não me vejo cair fora de nenhum dos dois.
ESBR: A Electronic E-Sports Brasil Overview lhe parabeniza pela sua carreira de sucesso e continuará torcendo por você! Alguma outra consideração final?
bsl: Obrigado Brasil - eu sempre me diverti muito por aí. Beleeeezaaaaa!  |